sábado, 29 de janeiro de 2011

Filmes

Sabe, eu definitivamente tenho um gosto por ler blogs. Infelizmente minha memória tem ficado cada dia pior (no pior sentido da coisa) e isso me leva a não lembrar da maioria dos blogs que eu leio. Por sorte o blogspot me dá uma lista de alguns deles, e outros como o de Bella, eu recebo por e-mail a cada novo post (funcionalidades lindas do wordpress diga-se de passagem).

Hoje lendo o blog de ashtray (sinta-se feliz, você me inspirou) vi como é legal falar de trivialidades vez por outra. Hoje resolvi falar de filmes.

Na verdade de uma época sombria da minha vida onde eu não dormia a noite. Varava a madrugada geralmente assistindo algum filme que por ventura eu havia baixado.

Nessa onda eu vi muitos filmes clássicos que eu não havia assistido até então, como Highlander. Eu definitivamente tenho saudade dessa época (só por esse lado dos filmes e por conseguir varar a madrugada).

Hoje, após o costume de trabalhar cedo e a incapacidade (leia-se: preguiça) de procurar filmes decentes para ver, eu estou perdendo muito do meu tempo ficando entediado. Cura seria deixar disso e procurar os filmes, mas sabe aquela coisa? Passo tanto tempo me dividindo entre banda, namorada, e outras coisas que o que mais quero fazer é dormir... Damn... Preciso mudar isso.

Alguém indica um filme?

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Alguém que pensa demais...

Fazendo jus a minha descrição de perfil no blogspot, estive pensando bastante sobre algumas coisas, algumas até que martelaram minha cabeça por alguns dias, o famoso peso na consciência.

Dessas reflexões eu acho que comecei a notar que a natureza do ser humano é só uma apesar das nossas tentativas de sermos diferentes. Em que sentido falo isso? No sentido da natureza do humano ser no fundo como lobos famintos, não importa o quão puro e cheio de principios sejamos.

No fundo a gente uma hora ou outra acaba se deparando com esse lado de nós mesmos. O que nos diferencia uns dos outros é a reação e a ação após constatar isso. Há quem se deixe levar já que notou que é assim, há quem se aceite assim mas não se deixe como lobo, e há quem não percebe que virou lobo e no dia seguinte anda como se não houvesse nada de diferente de um dia pro outro.

Controlar o instinto ou deixar que ele devolve (e o devore). É basicamente essa a luta dentro da alma humana.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Post 2 do dia, vontade de escrever

Já falei antes aqui que criei um outro blog, escondido e privado, para escrever pensamentos particulares e outras coisas. Exatamente como fazia com os antigos fotologs e tudo mais.

Eu, hoje em dia, fico me perguntando porque eu gostava tanto de escrever sobre mim mesmo para meio mundo de gente ler e criticar/opinar/sugestionar... Mas acho que esse meu jeito de me expressar para o mundo era o que me mantinha vivo naquela época, onde eu era apenas um garoto sem maturidade alguma achando que um dia o mundo me entenderia e eu seria salvo (HEIN?)

Mas a verdade é essa, eu sempre quis que as pessoas pudessem entender mais ou menos como eu penso e pudessem assim falar a respeito, e talvez até me ensinar coisas novas com as sugestões e opiniões e até criticas.

Por algum motivo, senti saudade disso hoje. Parece pra mim no momento que na época eu me abria com alguém, mesmo esse "alguém" sendo uma página da internet onde amigos e stalkers liam. Me sinto bem menos dramatico e necessitado de atenção quanto antigamente, mas definitivamente, era bom saber que as pessoas gostavam de ler o que eu escrevia, ou ate que perdiam tempo para me zoar/perturbar.

Stranger Things have Happened

Humanos deviam ter um sinalizador embutido e visível. Este serviria para avisar quando o humor ou "saco" da pessoa mudaria, e até para avisar como está o mesmo no momento. Assim a gente evitaria aquele esforço de parecer interessante o tempo todo, para que uma ligação telefônica ou uma conversa na internet não se torne chata ou maçante. Sendo eu o sem-assunto que sou isso seria uma mão na roda, pois eu poderia ter conversas nem sempre produtivas mas que fossem agradáveis para as pessoas.

Chega uma hora que a falta desse sinalizador me deixa... sei lá... com vontade simplesmente de abandonar o local/conversa para ir respirar ar puro-impuro (porque o nosso ar puro é tudo menos puro) sem nem dizer motivo nem explicação do porque simplesmente saí.

Por mais solitário que eu seja eu sou um ser humano comunicativo e sociavel, e isso não faz sentido.

Vou tentar explicar isso aí. Eu odeio ser obrigado a conversar e ser amigável quando estou sem vontade (o que significa a maior parte do tempo), mas quando começo uma conversa ou sou inserido em uma eu odeio o fato da pessoa perder a vontade de conversar mas continuar ali na janela/no telefone/na minha frente.

Eu quando não to com vontade de conversar eu digo logo e tal, nem inicio nada. Se inicio é porque estou com vontade, normalmente é o mesmo pras pessoas ne? ficam com vontade e falam. Mas se no meio da conversa tá entediado ou sem saco de continuar, pára e vai embora. Melhor que embromar, eu acho. É meio constrangedor na verdade. Você perceber a falta de saco da pessoa e não poder dizer "olha tua falta de saco me desestimula então vou fazer um favor para nós e nos liberar desse constrangimento que a boa conversa está se tornando".

Não é algo que me dá raiva, antes que pareça. É algo que me deixa incomodado só, sabe? Os amigos podem se gostar o quanto for, mas se a conversa ficou chata ou a propria vontade de continuar a conversa morreu, não tem pra que continuar nela só por "consideração a pessoa". Afinal haverá outros momentos para outras conversas se esta atual já morgou.

Bem, é o que eu acho. Até porque as tentativas de reavivar o espirito da conversa também pode resultar em brigas por acabar sendo um esforço irritante, então melhor uma conversa que morga e acaba do que uma que revive por motivos de briga.

PS: O titulo é o nome de uma música do Foo Fighters.