domingo, 13 de fevereiro de 2011

Os sentimentos da guitarra são os sentimentos do guitarrista

Hoje foi um ensaio marcante para mim. Por dois motivos.
Um deles, o menos marcante, foi porque hoje definitivamente tomei a posição de líder da Nephilim.

Mas o motivo mais marcante foi quando finalmente peguei minha guitarra e toquei com ela.

A música era uma porcaria de tão fácil, tão conhecida e brasileira (não que música brasileira seja uma porcaria, mas me refiro a porcaria no sentido de facilidade). Era "Que País é Esse?". A música é tão simples que um leigo qualquer com os devidos toques conseguiria tocar. Mas mesmo assim algo mais me preencheu com isso.

Era a primeira vez que eu tocava guitarra de verdade.

Antes era sempre eu em casa arranhando alguma música pela metade. Hoje toquei uma música completa e com pessoas tocando comigo. O sentimento que meus dedos, mãos, mente, corpo sentiram no momento eu não consigo descrever. Porém, senti o gostinho de um antigo sonho de criança. Era eu que estava tocando, era a minha guitarra que estava soando. Aquela criança que sonhava em ter uma guitarra azul-escura e solar perfeitamente estava ali vislumbrando pela primeira vez que isso era possível.

Não era azul-escura, muito menos solos, mas definitivamente, era uma guitarra, era uma música e era um possível guitarrista ali, que se esconde atrás do microfone e do jeito desengonçado. Era eu quem tocava.

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